terça-feira, 17 de junho de 2014

Uma pena! BRASIL 0-0 MÉXICO

Que a entoação do hino nacional brasileiro cantado à capela é comovente, isso é seguro, afinal é algo que comove, arranca arrepios e lágrimas como aqui já redigido por este blogueiro. Inclusive, arrancou lágrimas até do craque brasileiro Neymar! 




Aliás, tal entoação que não se refletiu em campo nesta tarde, em um emocionante BRASIL 0-0 MÉXICO. Uma Arena Castelão, com calor humano e abarrotada por patriotas e corajosos mexicanos que invadiram o litoral nordestino! Fortaleza viveu uma tarde incrível, porém não da forma que gostaríamos. Ataque lá e cá, com uma atuação estupenda do goleiro Uchoa, da seleção centro americana, que fez paradas absolutamente espetaculares. Seguramente, o VIVENTE RESPONSÁVEL PELO 0-0 NO SCORE. Ora em testada de Neymar, ora em testada de Thiago Silva, o goleiro mexicano seguia incansável embaixo das traves. Foi certamente a muralha da partida, ainda que Júlio César também foi obrigado a trabalhar com uma ofensividade mexicana, de invejar. Talvez, não seja a seleção do México a grande favorita ao título e nem a incomodar as grandes potências futebolísticas, mas diante de um futebol que se faz presente em campo com novos estilos, e dinâmicas, a finalização e organização do meio campo é FUNDAMENTAL!  Foi exatamente isso, que faltou ao Brasil. Enquanto a Seleção de Roberto Bolaños e Ligeirinho, pegava a bola e gritava "ARRIBA', com uma certa organização e toque de bola envolvente, a Canarinha de Neymar e companhia estava afobada e fazia tudo errado. A tal correria que o Brasil fez é correta, só não foi mais correta porque não teve organização. Meio campo sem criação. Nitidamente falta  um '10' clássico, que pegue a esférica e organize a jogada... mentalize a passagem de laterais, a triangulação de jogadas e não vise apenas enfiar a bola em Neymar, Neymar e Neymar! Neymar tem condições de ser sobrecarregado, porém não de forma burra. Foi o único que jogou do meio pra frente. FRED, INEXISTENTE! 


Os demais sendo engolidos por uma baderna tática, oriunda da emoção e ansiedade, que no decorrer de 90 minutos, sequer Felipão conseguiu ajeitar. Certamente virão críticas neste quesito. Ademais, deve haver a coerência de saber a qualidade mexicana. Veremos o que nos aguarda, frente a Camarões e nas futuras fases da Copa das Copas.

Jaurí Belmonte
@jbelmonte13

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