segunda-feira, 23 de junho de 2014

ADEUS, VITÓRIA DE GALA, E O FIM DA ERA GUAJE! AUSTRÁLIA 0-3 ESPANHA

Austrália e Espanha se enfrentaram na Arena da Baixada, em Curitiba, diante de 39.375 almas. Sob os cânticos provocativos e VERDADEIROS de "ELIMINADO, ELIMINADO" as duas seleções fizeram um duelo apático, porém com algumas ressalvas para o lado espanhol, que acabou goleando por 0-3. No primeiro tempo, veteranos como Juanfran, Villa e Iniesta, tiveram atuações impetuosas, principalmente o atacante Villa, que entrou para a história marcando um golaço em sua última atuação com o manto ROJO, e claramente sendo o protagonista da primeira parte de jogo. Por mais que este confronto não valesse mais nada, a não ser a honra de cada país, coube a ele, o grande Guaje, o artilheiro espanhol em Copas do Mundo, eternizar uma imagem em nossas mentes. A imagem do ADEUS! O ADEUS da Espanha ao Mundial do Brasil, e de Villa à Seleção Espanhola, encerrando um ciclo vitorioso. Abaixo a imagem do ADEUS, do choro, da garra e do sangue que ferve nas veias! O ADEUS do maior, El Guaje! O cara que levou esse país, tachado desde sempre como amarelão, a amarelar seus rivais de medo, no Mundial na África do Sul, fazendo um gol mais importante que o outro. Que nunca se importou de brigar até com a mesma sombra. Quando surgiu novo, no Sporting Gijón, com fama de pavio curto, esse asturiano já estava predestinado, a honrar a pátria. 


Aos 32 anos, jogando seu terceiro e último Mundial, marcando 59 gols em 97 jogos, somando-se ainda à 13 assistências. Certamente foi o fim de um ciclo para a David Villa Sánchez, que sai pela porta da frente do conjunto espanhol. 


Suplente do apático Diego Costa, nos dois primeiros jogos, "EL GUAJE" jogou hoje contra a Austrália e tratou de deixar um belo rastro, um golaço de letra depois de um cruzamento respeitoso de Juanfran. Villa foi substituído por Mata, e logo me veio algo à mente: POR QUE o Diego Costa e não o Villa, Del Bosque? Por quê?
O jovem Juan Mata entrou e deu mobilidade ao meio, junto do cérebro Iniesta. Ambos alimentavam o ataque que tinha o contestado Fernando Torres, que apesar de todas as contestações, não é tão apático como Diego Costa. El Niño e Mata, deram números finais ao jogo, em que o protagonista da segunda parte foi Andrés Iniesta. 
Concluindo a análise, Iniesta dividiu tal protagonismo com Villa e ambos comandaram uma atuação de gala, que acabou sendo válida apenas pelo quesito de "bom futebol", já que a Seleção Espanhola de Futebol se despediu do Brasil e da Copa do Mundo de 2014.
Em Curitiba, vimos o adeus, a vitória de gala e o fim da Era Guaje, a Era David Villa. 

Jaurí Belmonte
@jbelmonte13

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