quinta-feira, 10 de abril de 2014

NÓIA 1-0 JEC - AOS TRANCOS E BARRANCOS!

Na crônica que redigi para este blog, no último Domingo, relatei que o Nóia iria vencer, nem que fosse aos trancos e barrancos.
Bom, isso aconteceu, para minha felicidade, e para meu quase infarto em plenas arquibancadas. A confiança, aliada da desconfiança. A euforia aliada da timidez. Acho que isso resumia as arquibancadas do NOSSO Camp Nóia. No primeiro tempo, a equipe anilada estava tímida, uma timidez que competia com a da torcida na arquibancada!


Até me descrevo para você leitor (e agradeço à ti, por estar lendo este relato), como um fiasquento nas arquibancadas do Estádio do Vale, pois levei uma corneta verde e amarela, que era mais berrante que a de um vendedor de picolé, pior que aquelas que vimos nos jogos da Copa do Mundo de 2010.
Admito que sou um torcedor mais pacífico no quesito de cânticos, mas ontem não conseguia ver o time jogando, e sem nenhum canto, nenhum tambor, simplesmente as conversas e comentários de torcedores ecoando nas arquibancadas. Nem seu Marcos conseguia! Estava eu, minha namorada (Analícia Linden) e meu brother, (Fritz Petry), que é torcedor do Juventude, e foi apoiar o nosso Nóia.


Em momentos até fiz frente para cantar: OLE OLE OLE NÓIA, NÓIA! Mas é nítido que o torcedor anilado, é mais acanhado, talvez falta um empurrãozinho, ou algo mais... Enfim, não cabe à esta pessoa que está aqui, julgar isto.
Ontem, a noite estava agradável, era uma noite ideal para ir ao Estádio como ciganos, de bando, sei lá... Levar a família, o amigo, o cachorro, até mesmo o papagaio, mas tinha que ter MUITO MAIS GENTE nas arquibancadas, do que se viu. Entretanto, só resta parabenizar os que lá estiveram.  

Mas falando do jogo, o primeiro tempo era muito balão por parte do Nóia, e do sistema defensivo, que não aparentava tranquilidade para sair jogando, e é aceitável, pois até então e ao meu ver, ERA A PARTIDA DO ANO PARA O CLUBE, pois se trata de uma Copa nacional. Se tem um jogador que considero técnico no time do Novo Hamburgo, é Preto. Acho que este, talvez seja o mais dotado de jogo inteligente, no meio campo anilado. Cadencia, e distribui bem o jogo, assim como admiro a técnica do Paulinho, lateral esquerdo. Apoia bem, e é extremamente útil para o conjunto de Schulle. Bom, falando do Paulinho, que jogadassa no primeiro tempo, quando este entrou na área, rolou ao centro e Douglas perdeu um gol feito. Ainda acho que não foi o goleiro Oliveira do JEC que parou, e sim o centroavante anilado que perdeu. Inclusive quanto à este lance, falando com nossa amiga Anna Zimmer nas arquibancadas, e em entrevista ao Zé Renato, da Rádio ABC, eu disse que teria feito o GOL! Seguramente fui otimista demais, mas com a gana que estava nas arquibancadas, acho que chutaria até a sombra, para marcar aquele golzinho.


Mas abençoado seria Douglas, e amaldiçoado, seria Preto. Começo pelo segundo mencionado, o cérebro Anilado, quase que nosso “XAVI HERNÁNDEZ”, que depois de receber um amarelo no primeiro tempo,  foi expulso na segunda metade com outro amarelo. O árbitro Leandro Newley, que as vezes coagia com a malandragem do time barriga verde, foi CORRETÍSSIMO ao marcar um pênalti em cima do ABENÇOADO DOUGLAS, que foi derrubado aos 25 minutos da segunda parte. Este cobrou e converteu! Foi ali na comemoração, que minha desafinada corneta, faleceu. Mas eu lá iria ligar para corneta que não funcionava! Palmas, gritos e aplausos para os guerreiros que faziam 1-0, e davam uma esperança à mais para todos os guerreiros que foram ao jogo. Apertado e sofrido até o final, e diante de todas as situações adversas, o Nóia venceu aos trancos e barrancos! Eu acredito! Dia 23, tem a volta em Joinville, é ter coragem, e apreço por esta camisa, que no final tudo dará certo.

Jaurí Belmonte
@jbelmonte13

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