quinta-feira, 3 de abril de 2014

1ª FASE COPADA

Buenas viventes!

Aqui estamos para mais um pitaco sobre futebol, mais precisamente sobre a Libertadores, ou seja, sobre o Grêmio.
Ontem, o primeiro texto deste blog fazia menção (ou indagação) de como seria o Grêmio diante do Atlético Nacional de Medellín. Bom, vimos que foi um time distinto do último domingo, isso é seguro! Desfilando as atenções da noite tensa de quarta-feira, sobre o belo e cheio Estádio Atanásio Giradot, com um gramado impecável, e um comportamento EXEMPLAR da torcida colombiana, o time de Pompillo Paez foi pra cima do Tricolor principalmente no primeiro tempo, diante de um meio campo gremista que era vulnerável às investidas do conjunto verde e branco. Aos que analisam futebol sem se prendar aos pequenos detalhes, aí vai uma dica corriqueira: FUTEBOL NEM SEMPRE É RESULTADO! Marcelo Grohe que o diga! No primeiro tempo, em estatísticas a partida foi equilibrada, mas notava-se um conjunto gaúcho um tanto indeciso, corria de forma exagerada e produzia jogadas óbvias capazes de serem desfeitas facilmente pela defesa adversária. Wendell sofreu na esquerda, boa parte de jogadas ofensivas do Atlético Nacional, ultrapassavam suas costas. Enderson perdia a paciência, e pedia para Luan aproximar-se de Barcos e “CHEGAR JUNTO”. Quando vi esta cena, demorei até perceber tal efeito, afinal foi quase ao término da primeira etapa. Mas no segundo tempo, parece que tudo que tinha de ser corrigido, entranhou na mente dos atletas. Abro aspas para um jogador, “RIVEROS”. Seguramente a raça aliada à calma, tranquilidade e vontade. Um misto que nos emite um jogador que há tempos não via desfilar nos gramados do futebol gaúcho! Tem uma característica única, que é ser discreto “fisicamente”, e fundamental na tática. Para Ramiro falta altura, porém sobra vontade, honrando qualquer conta bancária que o clube lhe proporciona.


Em dois lances capitais, o Grêmio transformava a atuação pacata da primeira parte, em sorrisos sem fim. Construía a diferença e o score de 0-2, onde Dudu e Barcos protagonizavam a alegria de uma torcida que ainda tem um pé atrás. Marcelo Grohe, também carregou os erros, ou segurou os erros em suas mãos milagrosas. Este homem se resume em paradas. Paradas espetaculares, que arrancam um : “OHHH... “ da torcida e evitam infartos alheios. O alemão de Campo Bom mostra que a frieza e a paciência durante 6 temporadas, pode estar valendo a pena. O Grêmio venceu, graças ao conjunto, a tática, a São Grohe e a sorte (que está sempre aliada à ótimos trabalhos). 



O Grêmio está legitimamente classificado para a fase de oitavas da competição continental, ou seja, aquele tal GRUPO DA MORTE que todos falavam (e que na época de Intermédio Esportes na Rádio Repórter do Vale) eu lembro muito bem que dizia à Lucas Ritzel, Flávio Ramos e Guilherme Grings, os gremistas, e até mesmo ao  colorado Raphael Perdomo, que a morte seria aos adversários, eles que deveriam temer o Grêmio como clube, e não a tal imortalidade. Imortalidade no futebol não existe! O que há, é um futebol bem jogado e belos trabalhos feitos, por fim, a 1ª fase está copada.



Jaurí Belmonte

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