Buenas
viventes!
Aqui
estamos para mais um pitaco sobre futebol, mais precisamente sobre a
Libertadores, ou seja, sobre o Grêmio.
Ontem, o
primeiro texto deste blog fazia menção (ou indagação) de como seria o Grêmio
diante do Atlético Nacional de Medellín. Bom, vimos que foi um time distinto do
último domingo, isso é seguro! Desfilando as atenções da noite tensa de quarta-feira,
sobre o belo e cheio Estádio Atanásio Giradot, com um gramado impecável, e um
comportamento EXEMPLAR da torcida colombiana, o time de Pompillo Paez foi pra
cima do Tricolor principalmente no primeiro tempo, diante de um meio campo gremista
que era vulnerável às investidas do conjunto verde e branco. Aos que analisam
futebol sem se prendar aos pequenos detalhes, aí vai uma dica corriqueira:
FUTEBOL NEM SEMPRE É RESULTADO! Marcelo Grohe que o diga! No primeiro tempo, em
estatísticas a partida foi equilibrada, mas notava-se um conjunto gaúcho um
tanto indeciso, corria de forma exagerada e produzia jogadas óbvias capazes de
serem desfeitas facilmente pela defesa adversária. Wendell sofreu na esquerda,
boa parte de jogadas ofensivas do Atlético Nacional, ultrapassavam suas costas.
Enderson perdia a paciência, e pedia para Luan aproximar-se de Barcos e “CHEGAR
JUNTO”. Quando vi esta cena, demorei até perceber tal efeito, afinal foi quase
ao término da primeira etapa. Mas no segundo tempo, parece que tudo que tinha
de ser corrigido, entranhou na mente dos atletas. Abro aspas para um jogador, “RIVEROS”.
Seguramente a raça aliada à calma, tranquilidade e vontade. Um misto que nos
emite um jogador que há tempos não via desfilar nos gramados do futebol gaúcho!
Tem uma característica única, que é ser discreto “fisicamente”, e fundamental
na tática. Para Ramiro falta altura, porém sobra vontade, honrando qualquer conta
bancária que o clube lhe proporciona.
Em dois
lances capitais, o Grêmio transformava a atuação pacata da primeira parte, em sorrisos
sem fim. Construía a diferença e o score de 0-2, onde Dudu e Barcos protagonizavam
a alegria de uma torcida que ainda tem um pé atrás. Marcelo Grohe, também
carregou os erros, ou segurou os erros em suas mãos milagrosas. Este homem se
resume em paradas. Paradas espetaculares, que arrancam um : “OHHH... “ da
torcida e evitam infartos alheios. O alemão de Campo Bom mostra que a frieza e
a paciência durante 6 temporadas, pode estar valendo a pena. O Grêmio venceu,
graças ao conjunto, a tática, a São Grohe e a sorte (que está sempre aliada à
ótimos trabalhos).
O Grêmio está legitimamente classificado para a fase de
oitavas da competição continental, ou seja, aquele tal GRUPO DA MORTE que todos
falavam (e que na época de Intermédio Esportes na Rádio Repórter do Vale) eu
lembro muito bem que dizia à Lucas Ritzel, Flávio Ramos e Guilherme Grings, os
gremistas, e até mesmo ao colorado
Raphael Perdomo, que a morte seria aos adversários, eles que deveriam temer o
Grêmio como clube, e não a tal imortalidade. Imortalidade no futebol não
existe! O que há, é um futebol bem jogado e belos trabalhos feitos, por fim, a
1ª fase está copada.
Jaurí Belmonte


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